quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Literatura hispano-americana - Parte 14.




HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL

LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 14

NICARÁGUA, PANAMÁ, PARAGUAI, PORTO RICO E SALVADOR



Na literatura, destacam dá Nicarágua é Salomon de la Selva (1893-1959), autor de "O Soldado Desconhecido", EO excelente poeta Ruben Dario (Félix Rubén García Sarmiento: 1867-1916), figura de proa do Modernismo hispano-americana. Dario podar na ser totalmente apreciado intensity e SEUS sinceridade dos sentimentos de "Canções de Vida e Esperança".

Modernista também é o maior poeta da literatura panamenha, Ricardo Miró (1883-1940), autor de poemas paisagísticos, líricos e de inspiração patriótica. O principal de sua criação poética está em “Caminos silenciosos”.


A literatura paraguaia apresenta Eloy Fariña Nuñez (1885-1929), autor de “Mitos guaraníes”, e Elvio Romero (1926-2004), autor de “Días roturados”, “Despiertan las fogatas” e “El sol bajo las raíces” e caracterizado pela extraordinária força poética, pela extrema visão dramática do homem e pelo nível estilístico de vanguarda.


A literatura de Porto Rico é representada por três grandes poetas – Evaristo Ribera Chevremont (1896-1976), Luis Palés Matos (1898-1959) e Francisco Matos Paoli (1915-2000) e por três prosadores – René Marqués (1919-1979), Emílio Díaz Valcárcel (1929) e Luis Gonzáles (1928-2012), Chevremont é um dos promotores hispano-americanos das tendências vanguardistas com seu principal livro, “La copa de Hebe”. Palés Matos caracteriza-se pela profundidade poética e excelência da sua poesia negrista. Matos Paoli é o poeta hermético de rara pureza em “Habitante del eco” e “Teoria del olvido”. René Marquéz, autor de “Otro dia nuestro”, é excelente na transcrição literária de temas existenciais ampliados em sua força pela inserção em realidade política lucidamente apreendida. Emílio Díaz Valcárcel é o autor de “El asedio y outros cuentos”. Luis Gonzáles é o autor de “Paisa”, romance revolucionário de tipo marxista e com momento de ótima poesia.

 
A literatura de Salvador é dominada pelo autor de “Cuentos de barro”, Salarrué (Salvador Salazar Arrué: 1899-1975), escritor de belo estilo impressionista.

 





Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7. 
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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Literatura hispano-americana - Parte 13.

   


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 13
BOLÍVIA, COSTA RICA, GUATEMALA,

Da literatura boliviana destacamos o poeta dos versos musicalmente suaves de “Nocturnos” e de “Los maderos de San Juan”, José Asunción Silva (1865-1896); o introdutor do modernismo e cuja obra está reunida em “Cancionero vivido”, Claudio Peñaranda (1884-1924) e o autor de “La candidatura de Rojas”, Armando Chirveches (1883-1926), notável na descrição realista de seu país e de seu povo.

Costa Rica apresenta o poeta Rafael Cardona (1892) e o prosador José Marín Cañas (1904-1980). Cardona, cujo momento máximo de criação artística é atingido em “Oro de la mañana”, caracteriza-se tanto pela notável preocupação formal como pela amplitude e profundidade de seus temas; Marín Cañas é o autor da crônica da guerra do Chaco em “El infierno Verde” na qual Paraguai e Bolívia aparecem como vítimas do capitalismo internacional e dos mitos pseudo-patrióticos criados para sustentar esta situação.
 
A Guatemala apresenta em sua literatura o contista Rafael Arévalo Martínez (1884-1975), os poetas Luis Cardoza y Aragón (1904-1992) e José Coronel Urtecho (1906-1994) e o romancista Miguel Ángel Astúrias. Rafael Arévalo Martínez é o autor do conto fantasista de atmosfera quase kafkiana intitulado “El hombre que perecía un caballo” e da utopia de excelente humor sob o título “El mundo de los maharachías”. Cardoza y Aragón é poeta de versos e de temática concentrada na preocupação quanto ao futuro do homem; suas principais criações estão em “Pequena sinfonía del Nuevo Mundo” e de “La torre de Babel”. O poeta católico Coronel Urtecho é o autor de “Pequeña oda a Tio Coyote”, de inspiração folclórica aproximada às canções e estórias tradicionais. Prosa enriquecida pela presença do poético é empregada para a visão do constante caricatural dos ditadores e da sociedade subdesenvolvida no famoso livro “El señor Presidente”, de Miguel Ángel Asturias.

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Literatura hispano-americana - Parte 12.

 

HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL

LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 12

VENEZUELA

Da poesia venezuelana, três nomes devem ser lembrados: Jacinto Fombona Pachano (1901-1951), autor de “Las torres desprevenidas”, cuja temática apresenta a humanidade ameaçada pela barbárie da guerra; Juan Calzadilla (1931), autor de “La torre de los pájaros”; Ida Gramcko (1925-1994), autora de “Poemas” e de “La vara májica”, é poetisa que combina perfeição formal à intensidade de sentimentos e à capacidade de criação de símbolos e elaboração de mitos.


A presença quase excessiva do simbólico caracteriza a prosa de Rómulo Gallegos 1884-1969), autor de “Doña Bárbara”, romance em que demonstra claramente o seu fácil domínio da expressão. Espontaneidade de estilo, ironia e simplicidade de sentimentos inteligentemente apresentados estão presentes na prosa subjetivista de Tereza de la Parra (1891-1936). A ironia é característica também do forte estilo de José Rafael Pocaterra (1889-1955), escritor que se destaca na descrição de tipos. A descrição psicológica do personagem caracteriza a técnica do romancista Ramón Díaz Sánches (1903-1968). Antonio Arraiz (1903-1962) descreve com perfeição seus personagens, mas, coloca-os em situação de sofrimento sob mais uma ditadura militarista sul-americana. A obra máxima de Arraiz intitula-se “Puros hombres”. Miguel Otero Silva (1908-1985) destaca-se pelo admirável poder expressivo de seu livro ”Casas Muertas”. Arturo Uslar Pietri (1905-2001), autor de “Las lanzas coloridas”, reformula a interpretação histórica da independência venezuelana ao colocá-la no quadro amplo da realidade americana. Reformulação da novelística venezuelana com apresentação de novos rumos e com a exemplificação de sua obra rica em conteúdo poemático atesta significação do autor de “Primavera nocturna”, Julián Padrón (1910-1954).


Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7. 

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Literatura hispano-americana - Parte 11.

 
 

HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 11
URUGUAI

O romantismo uruguaio apresenta a significativa obra poética de Zorrilla de San Martín (1855-1931). Juan Zorrilla de San Martín dedicou-se a vários gêneros, porém, o ápice de sua criação literária é indubitavelmente o poema épico-lírico intitulado “Tabaré”, excelente romance histórico em versos que não encontra superação por qualquer outro do mesmo gênero em toda a literatura hispano-americana.
 
A grande significação literária uruguaia está localizada, com a exceção do romântico autor de “Tabaré”, no modernismo. Júlio Herrera y Reyssig (1875-1910) é original voz poética do modernismo que, em alguns momentos, aproxima-se “avant la lettre” do surrealismo pelo subconsciente que informa seus versos. Suas primeiras publicações foram “Los éxtasis de la montaña” e “Los parques abandonados”; suas obras completas foram, a seguir, publicadas em cinco volumes. Predominantemente seu estilo literário é o simbolismo e sua expressão poética constrói-se por extensão gradativa que, a partir da simplicidade e tranquilidade, eleva-se à obscuridade e à violência, sem que seja alterado o nível de extrema musicalidade e lirismo.
 

O primeiro prosador modernista na literatura uruguaia é José Henrique Rodó (1871-1917), autor de “Ariel”. Com idealismo indefinido e certo otimismo, Rodó desenvolve a defesa do ser humano que abandona a comum realização parcial e alcança a integral expansão.
 
Carlos Reyles (1868-1938), autor de “El embrujo de sevilla”, é romancista realista que se destaca pela análise psicológica e pela observação regionalista. Outro romancista importante é Enrique Amorim (1900-1960), notabilizado com “El paisano Aguillar”, significativa realização da literatura uruguaia de vanguarda. O estilo de Amorim caracteriza-se pelo domínio de naturalidade do enriquecimento através de metáforas. O realismo marca a técnica do romancista Juan Carlos Onetti (1909-1994), altamente influenciado por Faulkner e Dos Passos. Sua obra máxima, “La vida breve”, é excelente para transcrever literariamente a solidão e os fracassos humanos nos ambientes urbanos e para enriquecer a qualidade de sua prosa ao alcançar momentos de realização lírica.
 
A poesia uruguaia moderna é representada por Delmira Agustini (1886-1914), Juana de Ibarbourou (1892-1979), Sara de Ibáñez (1909-1972) e Juan Cunha (1910-1985). A poetisa Delmira Agustini destaca-se pela ousadia de imagens e pelo prazer estético que utiliza para elevação de suas confissões. A grande realização poética de Juana de Ibarbourou está em “Las lenguas de diamante”; o momento máximo da poesia de Sara de Ibáñez está em “Pastoral”, cujos poemas revelam domínio dos elementos formais dos versos e extrema musicalidade que os caracteriza. A poesia de Juan Cunha abre-se para abranger a solidão e a comunhão entre os seres humanos. A obra principal de Cunha é “El pájaro que vino de la noche”.
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7. 

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Literatura Hispano-americana - Parte 10.




HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 10
PERU
A literatura peruana inicia-se com o estilo barroco, seja na poesia de Frei Diego de Hojeda (1570-1615), seja nos poemas de Juan Del Valle Caviedes (1655-1695), Hojeda é o autor do poema “La cristiada”, significativa epopeia na literatura religiosa no idioma espanhol. Também à criação poética religiosa consagrou uma parte de sua produção o poeta Juan Del Valle Caviedes, justamente consagrado como escritor barroco de seu país, mas sua criatividade estende-se também ao satírico em El diente del Parnaso e ao lirismo que assume, eminentemente, plena elaboração conceitista.
 
No quartel final do século XVIII aparece a famosa obra intitulada “El lazarillo de ciegos caminantes” escrita por Concolorcorco (Inca Calixto Bustamante Carlos) e notável pela visão de conjunto que apresenta da sociedade colonial no Peru e no Plata.
 
O romantismo literário peruano é representado por Carlos Augusto Salaverry, poeta de exótica temática, e por Ricardo Palma (1833-1919), autor de micro-novelas que são autênticas visões diacrônicas plenas de ironia sobre cenas peruanas.
 
Contistas representativos do Peru são Abraham Valdelomar (1888-1919), Enrique Congrains Martin (1932-2009) e José Maria Arguedas (1911-1969). Valdelomar destaca-se pelo desenvolvido sentido que apresenta do regional e do cotidiano; o regional é também desenvolvido por outro contista peruano, Ventura Garcia Calderón (1886-1959), em prosa de excelente qualidade e sutil ironia, como o demonstra a coletânea que traz como título “La venganza del cóndór”. Arguedas dedica-se à literatura de protesto e seus melhores contos estão reunidos sob o título “Agua”; Congrains Martín é o autor dos contos de “Kikuyo” e de “Lima, hora cero” e também o autor de “No una sino muchas muertes”, importante romance de seu país. Romancistas são ainda Ciro Alegría (1909-1967) e César Valleio 1892-1938: o primeiro apresenta decisiva influência de Dreiser, Dos Passos, Upton Sinclair e Sinclair Lewis em sua prosa realista de protesto social e em seu estilo simples, como o revela sua obra “El mundo es ancho y ajeno”; protesto social é também tônica de “Fabla salvaje”, escrito por César Vallejo em sua técnica de realista mágico.

César Vallejo é corajoso poeta em protesto contra a injustiça e em luta pelo estabelecimento da solidariedade humana, o que está afirmado em seu livro “Poemas humanos”. Demais poetas da realidade literária peruana são: Martín Adán, que renova as formas tradicionais do verso espanhol em seu livro “Travesía de extramares”, e Emilio Adolfo Westfallen, cuja temática está concentrada na problemática do tempo e da existência, como o demonstra o excelente “Abolición de la muerte”.
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.
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