quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Feliz Natal e Próspero Ano Novo.


FELIZ NATAL



FELIZ o ano, felizes os meses e os dias que passei,

Em companhia de todos vocês, amigos e seguidores.

Labutei noite e dia neste espaço, e jamais cansei,

Inventando, criando e, em busca de novos amores,

Zanzando de site em site, muito aprendi e pouco ensinei.



NATAL chegou, e com ele a sonhada esperança,

Aliada ao desejo de ver um mundo mais feliz.

Tendo a certeza de ver estampada no rosto da criança,

A alegria de um sorriso, pois foi o que eu sempre quis,

Lhe desejando vida farta, muito amor e bonança.



E, bem-vindo, abençoado e muito,



PRÓSPERO para todos, seja o ano que se aproxima,

Repleto de realizações, saúde e muitas felicidades,

Ó Senhor, é tudo que vos peço e que só me anima.

Somente o amor impere neste mundo de maldades,

Para que a paz reine, pois só ela engrandece e sublima.

E assim, tenhamos um mundo voltado às bondades,

Redimis os homens, elevando-os sempre para cima,

Orientai-os sobre o fim das cruciais desigualdades.



ANO de harmonia e progresso para todos, é o que desejo.

Nada de mal aconteça a ninguém, é o que peço neste ensejo.

Ordem, humildade e solidariedade entre os povos, é o que almejo.



NOVO cenário e novos horizontes se formem entre as nações,

Onde o entendimento prevaleça e seja priorizado o bom senso.

Valorizado seja o humano desde o ínfimo, ao mais intenso,

Ordeiros sejam os seres humanos nas mentes e nos corações.



R.S. Furtado.



Meus queridos amigos(as) seguidores(as) e visitantes!

A baboseira acima exposta foi a última postagem efetuada no ano de 2016. Aproveitamos a chegada do Natal para fazer uma pequena pausa destinada a um pequeno e merecido descanso, a fim de concatenar as ideias e recarregar as baterias, prometendo que, se DEUS quiser, retornaremos em fevereiro de 2017, quando retribuiremos todas às visitas, pois quem visita, espera ser visitado.

Aproveitamos também, para agradecer a valiosa companhia e compreensão de todos, pois sem essa extraordinária ajuda, jamais chegaríamos aonde chegamos.

Muito obrigado de coração.

Mais uma vez, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para todos.

“QUE DEUS SEJA LOUVADO”

Beijos no coração de todos.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Grandes vultos: Tobias Barreto - Parte 12.


GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
TOBIAS BARRETO – PARTE 12.
Graça Aranha, que então era um menino de 14 anos de idade, mas já calouro, atesta que seus companheiros de república viviam “distantes de qualquer preocupação intelectual”.
O futuro autor de Canaã, como toda mocidade inteligente, espera por alguma coisa que lhe desse sentido de vida e de renovação d’alma de quem percebe que tudo aquilo estava superado, mas que não sabe como, porque e pelo que. E o depoimento de Graça Aranha é precioso:
“O concurso abriu-se como um clarão para nossos espíritos. A eletricidade da esperança nos inflama. Esperávamos, inconscientes, a coisa nova e redentora. Eu saía do martírio, da opressão para a luz, para a vida, para a alegria. Era dos primeiros a chegar ao vasto salão da Faculdade e tomava posição junto à grade, que separava a Congregação da multidão dos estudantes. Imediatamente Tobias Barreto se tornou o nosso favorito. Para estimular essa predileção havia o apoio dos estudantes baianos ao candidato Freitas, baiano e cunhado do lente Seabra. Tobias, mulato, desengonçado, entrava sob o delírio das ovações. Era para ele toda admiração da assistência, mesmo da emperrada Congregação. O mulato feio, desgracioso, transformava-se na arguição e nos debates do concurso. Os seus olhos flamejavam, da sua boca escancarada, roxa, móvel, saía uma voz maravilhosa, de múltiplos timbres, a sua gesticulação transbordante, porém sempre expressiva e completando o pensamento. O que ele dizia era novo, profundo, sugestivo. Abria uma nova época na inteligência brasileira e nós recolhíamos a nova semente sem saber como ela frutificaria em nossos espíritos, mas seguros que por ela nos transformávamos. Esses debates incomparáveis eram pontuados pelas contínuas ovações que fazíamos ao grande revelador. Nada continha o nosso entusiasmo. A congregação humilhada em seu espírito revolucionário, curvava-se ao ardor da mocidade impetuosa. Prosseguíamos impávidos, certos de que conduzidos por Tobias Barreto, estávamos emancipando a mentalidade brasileira, afundada na Teologia, no direito natural, em todos os abismos do conservantismo”.
E afirma com segurança:
“Para avaliar o que foi a ação de Tobias Barreto, basta atender o que eram os estudos de Direito antes dele e depois dele”.
E mais adiante:
“O Código Civil Brasileiro, construção de Clóvis Beviláqua, se filia à inspiração de Tobias. A crítica se renova por ele. Sílvio Romero, Araripe e o próprio José Veríssimo são seus discípulos. A nossa mesquinha Filosofia, o que tem de mais inteligente, vem da libertação do grande mestre do pensamento livre. Ainda hoje se pode dizer como se disse de Kant, que voltar a Tobias é progredir.
Continua…
BRASIL BANDECCHI

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Grandes vultos: Tobias Barreto - Parte 11.


GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
TOBIAS BARRETO – PARTE 11.
Estas ideias eram defendidas por Tobias há mais de 80 anos. Soa o ano de 1882. É o mais belo momento da vida de Tobias Barreto e da Academia de Direito do Recife. Tobias se inscreve pa disputar, em concurso que seria rumoroso como um toque de reunir para duros combates, – uma cadeira na mencionada escola.
A mocidade não se interessava seriamente pelos estudos jurídicos, sociológicos e filosóficos. Não que fosse indiferente. Ela ensinava por alguma coisa nova, mas faltava o guia, o inspirador, o propulsor.
Clóvis retrata:
“Entre os moços circulavam, desde muito, os livros de Auguste Comte, Litrré, Dubost, que iam sendo preteridos por Huxley, Spencer e Haekel. Mas estacavam todos perante uma dificuldade. Os guias mentais que lhes forneciam uma concepção geral do mundo, eram silenciosos em relação ao direito, ou mal lhe dedicavam frases parcas e insuficientes. Sentiam os rapazes inteligentes necessidade de sair da situação embaraçosa em que se viam colocados, para enquadrarem o Direito na interpretação científica que tinham do mundo. Porém, nem possuíam ainda desenvolvimento intelectual para tirarem as consequências contidas nos princípios, nem mesmo é de presumir que se tivessem completamente saturado com esses princípios e com as noções essenciais do Direito, para erguerem a construção por que seus espíritos ansiavam. Apenas reconheciam que as velharias dos compêndios não podiam mais merecer o sacrifício de suas inteligências. E, impotentes para acharem por si o mundo novo que suspeitavam embebido na distância, tomaram o expediente de fechar os livros clássicos. Se a Ciência do Direito não rejuvenescia como as suas irmãs, melhor seria desertá-la, pensavam eles”.
Tobias, com os mesmos argumentos, concluía que a mocidade não tinha, diante do que se ensinava, outra atitude, senão fechar os olhos.
Continua…
BRASIL BANDECCHI
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