segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Boas Festas.


BOAS FESTAS 

Bondade excessiva em nossos corações,
Ordenados somente ao bem querer,
Amarmos sempre ao nosso próximo,
Sentimentos que todos devemos ter.

Feliz Natal é o que desejo para todos
E um Ano Novo melhor que os demais,
São os meus dedicados e humildes votos.
Torcendo para que além de muita paz,
Alegria e amor, tenham alimentos fartos,
Saúde e felicidade, que a todos apraz.

MEUS QUERIDOS AMIGOS !

Mais um Natal chegando e mais um ano se findando e, como sempre, mantenho a esperança do dever cumprido neste 2017, quando tentei de todas as formas agradar com as baboseiras que escrevi e postei

Hoje iniciarei uma pequena pausa para descansar um pouco, concatenar as ideias, analisar os erros e os acertos, e dar uma arrumadinha no nosso humilde espaço, prometendo, com a graça de “DEUS”, retornar em fevereiro para dar continuidade às atividades e retribuir às honrosas visitas, pois quem visita quer ser visitado.

Aproveito a oportunidade para apresentar as minhas desculpas àqueles que, de alguma forma não agradei com o meu trabalho, e agradecer a todos indistintamente, amigos(as) e seguidores(as), pelo carinho, compreensão e, principalmente, pelo grande apoio que é importantíssimo neste mundo virtual, com a esperança de no próximo 2018, continuar sendo merecedor dessas ímpares e valiosas companhias.

Muito obrigado de coração.

“QUE 'DEUS' SEJA LOUVADO”

Rosemildo Sales Furtado

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Grandes vultos: Rui Barbosa - Parte 04.

Proclamação da República

GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
RUI BARBOSA – PARTE 04.
Rui Barbosa – como vemos – previa um novo tipo de propriedade no campo e, ao mesmo tempo, reivindicava uma política assistencial mais eficaz ao operário urbano, um e outro – camponês e operário – recrutados entre aqueles que antes eram escravos e, após a abolição, por aquela “ironia atroz”, viam-se quase tão desprotegidos como antes. Por este motivo afirma com carradas de razão João Mangabeira que “cinquenta e cinco anos se passaram sobre esse programa e a propriedade continua enfeudada, na mais reacionária, iníqua e estúpida de suas formas – na enfiteuse, instituto de Direito romano, expandido sobre o domínio feudal. Forma parasitária da propriedade pela qual o landlord usufrui e dissipa, nas cidades o foro que lhe paga o camponês, na dura labuta de todos os dias, curvado sobre a terra áspera, mãe comum de todos os homens”.
Terminada a sua atividade de abolicionista, em 1888, embora sem ter sido aquele o abolicionismo pelo qual combatera, Rui Barbosa entra na segunda fase de sua vida: a de estadista da República.
Proclamada em 1889 a República, por Deodoro – Rui estava, então, com quarenta anos – é indicado para desempenhar os cargos de Vice-Presidente do Governo Provisório e Ministro da Fazenda. Organizou praticamente sozinho tudo o que era necessário para dar roupagem jurídica ao novo estado. Principal autor das leis fundamentais desse período deve-se a ele, inclusive, o decreto que separou a Igreja Católica do Estado. Elabora, também, o projeto de Constituição, defendendo-o, artigo por artigo, perante o governo provisório, projeto que se transformou na primeira constituição republicana, em 24 de janeiro de 1891.
Como Ministro da Fazenda a sua atividade foi também dinâmica e positiva. Reforma repartições subordinadas ao seu ministério, despacha diariamente, encaminhando dezenas de processos atrasados e apresenta uma exposição valiosíssima sobre a reforma tributária. Elabora o decreto depois promulgado sobre o critério móvel à lavoura e indústria , outro sobre hipoteca, além do que regulamentava o funcionamento das sociedade anônimas. Cumpria-se, assim, a profecia de Pedro II quando, ao embarcar para o exílio, declarara a Ferreira Viana: “Nas trevas que caíram sobre o Brasil, a única luz que alumia no fundo da nave, é o talento de Rui Barbosa.”
Continua…
CLÓVIS MOURA


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...